(Boa) causa ganha

A ver se retomo isto aqui. Tenho saudades. E hoje senti que não faz mal aparecer só quando posso e quero. Afinal este é o mês em que se assinala a liberdade. Um bom mês para recomeçar,  até porque a marca "O Canto do Galo" ganhou a causa e foi registada! Sem dúvida, é um incentivo.

Regresso

Já passaram dois meses desde a minha última passagem por aqui.

Entretanto nasceu o S. Correu tudo lindamente, estamos muito, muito felizes. Tenho mais um bebé lindo e saudável. A minha recuperação da cesariana, foi super rápida desta vez, apesar de continuar com barriga de grávida (enquanto me mentalizo que tenho que me pôr a fazer abdominais, já encomendei umas cintas que se dizem milagrosas que se anunciam na TV). Promessas, promessas... O que eu sei é que este ano vai ser difícil tirar a blusa na praia.

Quem não tem cão, caça com gato

Uma fábrica de móveis de Paços de Ferreira resolveu dar a volta à crise, pondo em prática aquilo que melhor sabe fazer (trabalhar a madeira) para um fim diferente: produzir armações de óculos. O sucesso está à vista, não só em Portugal como lá fora. Conheçam os óculos NaturaLook. São lindos e não há dois iguais...

 

Fonte das imagens publicadas: página de Facebook da NaturaLook

Gosto tanto...

Tudo está bem quando acaba bem

 

Este blog é suposto ser um espaço descontraído, onde eu publico o que me apetece, quando me apetece e quando posso. Mas a vontade de cá vir tem sido tanta e a disponibilidade tão pouca.

Esta gravidez não  tem sido tão pacífica como a do D: são os meus 38 anos de idade, é a responsabilidade e trabalho acrescido com um filho que já existe, com 2 anos, irrequieto e de ideias fixas, que de vez em quando tem que ser contrariado - o que dá muitas vezes em birra e, depois, nas manobras consequentes para instalar a calma mantendo a firmeza das decisões. Além disso, tenho uma actividade laboral que conta com a minha capacidade física. Em tudo, o oposto da gravidez do D.

Perdi o fio à meada - a Natureza reinventada

Se há coisa de que gosto é acessórios. Não que eu seja uma utilizadora voraz de acessórios. Não sou de hoje usar uns brincos e amanhã outros e com esta toilete vai esta peça e com aquela vai a outra. Sou de ondas. Quando gosto de uma peça uso-a até à exaustão. E depois vem a onda seguinte.  Mas adoro acessórios. Dos bons. Nem que seja para olhar, para ter, para manusear, para mostrar.

 

Se bem me lembro, conheci o trabalho da Vera ao mesmo tempo que conheci a loja Alma Lusa. A Vera apresenta-se com a marca "Perdi o fio à meada"e tem um blog onde mostra o seu trabalho e também o que lhe vai na alma.

 

Grande parte do trabalho da Vera consiste nos acessórios em croché. Ponto baixo. Simples mas trabalhoso. Ao longo do tempo, tem vindo a aplicar diversas outras técnicas e materiais. Junta-lhes a imaginação e o resultado são estas peças lindíssimas, super-delicadas, inspiradas nas formas da natureza.

   

Começou por fazer duas peças para uso próprio, com as quais acabou por se inscrever em 2004 num concurso através do evento "Cena d'Arte" e que lhe valeu uma menção honrosa na categoria de Joalharia Contemporânea.

 

Cresceu a vontade de comercializar as peças e apresentou o projecto à Alma Lusa. Logo no primeiro ano, foi um sucesso.

 

Nasceu o blog, participou em diversas feiras de artesanato urbano. Actualmente, podem adquirir-se as peças através destas lojas físicas e através das plataformas online activas: o blog, o Flikr e o Facebook.

 

Foi marcante para a Vera sua a participação no livro "The New Artisans", de Olivier Dupon. Não admira. Não o tenho mas fiquei a querê-lo...

 

Quando perguntei à Vera acerca do futuro, respondeu-me que não faz planos a longo prazo. Prefere ir tomando as decisões à medida dos acontecimentos. A sua única vontade é ir concretizando o que a imaginação ditar. Porque o que mais a fascina é o trabalho manual e a capacidade de, com apenas um fio e uma agulha (e uma boa dose de criatividade, digo eu), se poderem criar objectos (sublimes, na minha opinião).

 

Vera, obrigada por teres feito nascer o projecto "Perdi o fio à meada". É delicioso.

 

Fonte das imagens publicadas: blog "Perdi o fio à meada"

Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro

 

 

 

 

Sempre fui uma apaixonada pelas andorinhas em cerâmica que se viam antigamente nas fachadas das casas portuguesas. Quando conheci a loja A Vida Portuguesa, lá estavam elas à venda, em lugar de destaque. As andorinhas, da autoria de Rafael Bordallo Pinheiro, são agora um produto exclusivo desta loja (que um dia será tema a desenvolver nest blog).

A curiosidade levou-me a procurar mais informação sobre a origem das andorinhas - a fábrica de Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro.