segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tudo está bem quando acaba bem

 
Este blog é suposto ser um espaço descontraído, onde eu publico o que me apetece, quando me apetece e quando posso. Mas a vontade de cá vir tem sido tanta e a disponibilidade tão pouca.
Esta gravidez não  tem sido tão pacífica como a do D: são os meus 38 anos de idade, é a responsabilidade e trabalho acrescido com um filho que já existe, com 2 anos, irrequieto e de ideias fixas, que de vez em quando tem que ser contrariado - o que dá muitas vezes em birra e, depois, nas manobras consequentes para instalar a calma mantendo a firmeza das decisões. Além disso, tenho uma actividade laboral que conta com a minha capacidade física. Em tudo, o oposto da gravidez do D.
A semana que passou não foi nada fácil. Já no fim da gravidez, com recomendação para fazer repouso, ficou o D. doente e passou a semana toda em casa comigo. O D, com febre, mas com a energia toda do costume - e que é canalizada tanto para a doçura e meiguice, como para a impertinência própria da idade. Resultado: o meu repouso cingiu-se às sestas do D. O resto do tempo, foi dedicado a ele e às coisas imprescindíveis de trabalho e da casa. Ao final do dia, quando o pai chega, respiro fundo, aproveito para me refugiar no universo da minha leitura e descanso o corpo para fazer parar a contracções que já começam a dar um ar da sua graça.
Apesar da azáfama, fiz a minha descoberta desta semana. Já tinha conhecido as comidinhas da Mercearia do Prato na festa de aniversário de uma amiga. Logo aí, fiquei fã. E fiquei curiosa com a chamada "Caixa da Mercearia". Trata-se de uma espécie de cabaz de produtos biológicos, colhidos das terras da Mercearia. Sempre com produtos da época, a Mercearia junta numa caixa de madeira (bem gira, por sinal), desde os mais diversos legumes, ervas aromáticas, ovos e fruta.  Imensa variedade e uma quantidade muito razoável. Paguei 15,00€ pela caixa. Fazendo as contas, sai mais barato do que comprar numa grande superfície, com a vantagem (que, para mim, é o mais importante) de estarmos a adquirir produtos que crescem sem qualquer tipo de químico. É este tipo de alimentação que eu quero dar aos meus filhos. Pensava que seria (sempre) muito mais caro basear a nossa alimentação em produtos biológicos mas, pelos vistos, não tem que ser assim. Já encomendei a primeira caixa. E vou querer mais.
O sábado foi passado em arrumações, nem deu para usufruir do bom tempo que estava. E o domingo foi solarengo, alegre, a respirar ar puro e a sentir o calor do sol. Deliciei-me com a alegira do D., já melhor, a correr na relva, a andar de bicicleta com o pai, a brincar com os cães. E, para completar a minha Caixa da Mercearia, trouxe da nossa quinta nêsperas, favas, laranjas, tangerinas e limões. Já tenho entretenimento para as horas livres dos primeiros dias da semana - arranjar legumes.
Já agora: a Mercearia do Prato tem uma rota de entregas grátis bastante vasta, como podem ver no álbum da Caixa da Mercearia no Facebook. Mas para a Zona de Oeiras (precisamente onde eu estou) são precisos mais 3 clientes, para a Mercearia do Prato poder entregar a caixa sem custos de transporte. Haverá por aí alguém interessado?

Fonte da imagem publicadas: página de Facebook da Mercearia do Prato

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